sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Últimas horas nos Estados Unidos

Amanhã às 16:55 estarei levantando vôo de volta ao Brasil. Terão sido 15 dias na terrinha do Tio Sam.

Hoje saímos no finalzinho da tarde nos arredores de Fairfax/VA, compramos algumas coisas, comemos comida indiana self-service num supermercado de ricos (rs)... Fui obrigada a comprar mais uma mala para levar tanta bugiganga (e olha que não comprei muita coisa), e fico imaginando como vou dar conta de levar toda a bagagem que tenho, já que minha irmã tinha uma bolsa gigante a minha espera! Aff...

Considerações sobre os Estados Unidos:

Tudo neste país é melhor, mais moderno, maior e mais confortável do que no Brasil. Desde o papel higiênico e o papel toalha, mais fofinhos e espessos (o papel toalha parece um tecido), passando pelo fato de ter máquinas para tudo, como máquinas para comprar selos, colocar encomendas nos correios qualquer hora do dia ou da noite, sete dias por semana, até máquinas para a compra de passagens de ônibus, metrô, trem... O cartão de crédito é bem vindo! Todas as pessoas conseguem ter um carro, todos têm máquinas de lavar louça e roupa em casa (com direito à lavagem com áqgua quente e secadora), enfim... As facilidades estão ao alcance de todos!

Os carros são, na maioria, maiores do que no Brasil. As ruas mais largas, em geral mais limpas... As coisas funcionam de maneira que não torne a vida das pessoas e suas rotinas um fardo.

O valor das coisas (com exceção de aluguel) é relativamente baixo, garantindo uma vida decente à todos. Observei que vestuário, alimentação e combutível são proporcionalmete mais baratos do que no Brasil. Uma vida digna não é privilégio de poucos. Não estou falando de luxo.

Estive em Los Angeles, Nova York e Washington (e sua região) e de todos o lugares que visitei o meu eleito foi LA, talvez porque se assemelhe ao Brasil (uma versão mais avançada, naturalmente). Existe uma concentração de latinos lá. É um lugar mais vibrante, clima agradável mesmo no inverno, atmosfera mais acolhedora. Nova York me pareceu ser a cidade do trabalho e das compras. Ruas cheias de gente (sujas por sinal), ninguém tem tempo, as pessoas trabalham enquanto tomam café nas estações, outras anseiam chegar em casa e finalmente descansar (ou não). Washington pareceu-me também um lugar de trabalho, porém menos efervescente do que NY. Ruas limpas, poucas pessoas circulando. Um lugar mais sério, austero.

Minha impressão dos Estados Unidos foi aquém do que imaginei. É sem dúvida o país mais rico e desenvolvido do mundo, entretanto eu esperei um pouco mais. Não é fantástico como imaginei, mas o Brasil se torna uma piada quando estamos aqui.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Bye bye Nova York...


Chegamos do show por volta de 12:45. Dormi pouquíssimo e 5 horas estávamos de pé para pegar um ônibus para NY, seguir para a Penn Station, onde embarcaríamos para Washington ás 7h. Ocorreu que depois de 30 minutos congelando no ponto a espera do ônibus, minha irmã constatou que o primeiro não seria às 5:35, mas às 9h! Corremos de volta para o hotel e pedimos um táxi. Resultado: 80 dólares ao invés de 8,50. Mais caro do que uma passagem de trem NY/Washington, que custou U$ 76,00 cada.
Ao menos o táxi nos deixaria na estação onde iríamos embarcar. Foram 4 horas de viagem. Estava frio no interior do trem. Chegamos à Washington por volta de 11h. Subimos e descemos escadas rolantes cheias de bagagem. Pegamos um metrô para uma estação, onde pegaríamos outro para a cidade onde minha irmã mora. 1h da tarde estávamos em casa.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Madison Square GAGA!

Acordamos lá pelas 10h, e pretendíamos sair cedo, mas quando minha irmã abriu a cortina, lá estava ela, a neve! Branquinha! Havia caído durante a noite. Mas ela não nos intimidou. Pegamos o ônibus na porta do hotel por volta de 13h, descemos no terminal, seguimos para a Penn Station, paramos numa padaria e comemos pão francês com peito de peru, suco de laranja e chocolate quente. Então, procuramos o guichê da Amtrak onde compramos as passagens de volta para Washington de trem, para o dia seguinte às 7h (por mim, ficaríamos até a hora do check-out - meio dia - mas minha irmã tinha pressa de voltar pra casa). Pegamos um metrô para Downtown, para ver a Bodies Exhibition, uma exibição muito interessante do corpo humano. Voltamos ums 17:30 para o metrô, entramos por um lado que não servia, quando estávamos entrando no metrô para lá na frente em outra estação, mudarmos de lado, o metrô fechou a porta e se foi com minha irmã dentro, me deixando pra trás. Ela fez sinal para que eu a esperasse. Sentei e aguardei. Cerca de 20 minutos depois, ela apontou do outro lado dos trilhos e me pediu para esperar de novo, e 10 minutos depois estávamos do mesmo lado. Saímos e fomos para o lado certo, pegando finalmente a composição ideal. Descemos na Pensylvania Station, que fica no mesmo conglomerado onde também se encontra o Madison Square Garden. Fizemos novamente um pit stop numa lanchonete pequena na entrada do MSG, tomamos um chocolate quente, minha irmã me deu outro celular para que nos comunicássemos, me juntei ao mar de teens e entrei para o show da Gaga, deixando minha irmã a minha espera na companhia de revistas.

Havia uma horda de seguidores da Gaga, muitos teens caracterizados de sua Diva. Capturei o que pude com a minha camera, que levei na fé dentro da mochila, já que, segundo o constante na internet, o regulamento da casa proíbe. Na entrada eles olham dentro das bolsas, acho que a procura de armas. Lá dentro, percebi que TODOS empunhavam uma camera. Fica esta dica!


Eram umas 19:45, demorou uns 30 minutos e uma banda começou a esquentar o público. Somente às 22h Lady Gaga subiu ao palco.

Muito bonita, um corpo escultural, a mesma voz ao vivo que se escuta no cd. Ela praticamene troca de roupa a cada duas músicas e o show é apresentado com muitos recursos tecnológicos. Entre uma música e outra, ela cantou os hits Just Dance, Poker Face, Alejandro, Paparazzi, Telephone e o público ía ao delírio fazendo o Madison balançar. Tive até medo de cair igual aconteceu na Fonte Nova em Salvador/BA. Brincadeira, claro! rs
Quando cantava a segunda parte de Bad Romance, iniciei minha saída estratégica. Abordei um segurança naquele inglês "embromation": "Excuse-me, exit?" E ele apontou para seguir adiante. Peguei a primeira escada normal (porque quando entramos, foi pelas escadas rolantes, que agora estavam fechadas). Desci, desci, desci... Vi umas pessoas batendo a porta lá embaixo e as segui. Ufa! Saí no lugar certo! Fico imaginando aquela imensidão de pessoas saindo por aquelas escadas, aff.. Encontrei minha irmã já esbaforida, dizendo que íamos perder o ônibus de meia noite e que o próximo seria dali a 1h e 45min. Já haviam algumas pessoas na rua em frente ao MSG buscando táxi. Foi uma novela para conseguirmos o nosso! No terminal (confuso na sinalização), nos perdemos um pouco pela enésima vez. Descobrimos que a passagem não podia mais ser comprada no guichê e sim nas máquinas (os EUA tem máquina pra tudo).
Compramos, endoidamos mais um pouco para achar o terminal, minha irmã foi ao banheiro, a conta de tempo exata para o ônibus estacionar e embarcarmos! Final feliz...
A Gaga pareceu-me muito atenciosa com seus fãs, recebendo presentes, usando o boné de um deles e lhes dando atenção especial. Não parece ser dada a ataques de estrelismo, mesmo com tamanho sucesso. Muito ao contrário, se vale da veneração que tem para plantar mais. Eu não entendia suas falas, mas ela parecia falar palavras de ordem, especialmente aos adolescentes (entendendo seus anseios) e aos homossexuais (levantando uma bandeira em seu nome). Uma grande sacada de marketing! A única crítica que tenho é que, falando, a Gaga "enrolava" um pouco. No mais, um bom espetáculo de se ver. :D Lhes deixo com um aperitivo do show, um video que fiz da abertura:
http://www.youtube.com/watch?v=ckxYcg0grsI

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Show de Lady Gaga babou em Atlantic City, mas vai rolar no MSG/NY

Ontem pela escassez de tempo, não fomos ao show da Lady Gaga em Atlantic City, para o qual já tínhamos ingressos comprados. Eram aproximadamente 16h quando nos demos conta de buscar meios de ir ao show e descobrimos que não havia mais tempo hábil. Não achamos passagens de trem para aquele mesmo dia, não encontramos carro disponível para alugar e de toda sorte, não havia tempo pra viajar até lá. Compramos então mais um ingresso para o show de amanhã (21) no Madison Square Garden apenas pra mim. Minha irmã não faz questão de ver o show.

Hoje saímos cedo para o habitual, por volta de 13h, e como ainda sequer tínhamos tomado café, comemos no IHOPE de Newark. Depois, fomos para Nova York, onde fui ao topo do Rockefeller Center fazer fotos de Nova York de dia.


Depois, passamos na loja do Planet Holywood onde compramos souvenirs, passamos pelo Central Park, tentamos conhecer o Museu Metropolitano de Arte mas não aconteceu porque quando chegamos lá, já havia fechado. Voltamos para a área da Broadway e fomos a loja Toys comprar brinquedos. Às 20h já estávamos de volta ao hotel.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Empire State/Financial Times...


Depois de minha irmã falar "três dias" no celular e ficar mais "quatro" no computador, pegamos o ônibus às 16:35 para New York (estamos em Newark/Nova Jersey), chegando na estação um pouco mais de 17h. Compramos umas frutinhas que não conheço numa quintandinha na rua (blue & blackberry). Passamos numa loja de souvenirs (Souvenir World) e compramos um postal - que se juntou aos outros e colocamos na caixa dos correios - e outros trecos mais, como imãs, quadros, camisetas... Fomos à lojinha da M&M's (naquelas bicicletas que carregam 2 pessoas e o bandidinho Russo cobrou 38 dólares) onde compramos umas coisas.

Depois, fomos para o Empire State. Rodamos um bocado pra achar as coisas. Minha irmã tinha um mapa que deram no hotel, e me botou pra caminhar de um lado para o outro... Achamos! Ufa! Haviam 2 opções de observatório: o quase topo (80º andar), e o topo mesmo. Escolhi o topo de verdade. Quis dar bença à Jesus... rs Custou um pouco mais de 60 dolares as duas.

Lá em cima venta pra caramba (também pudera, estávamos no 86º andar!).

Tirei trocentas fotos, de todos os ângulos, o vento quase me leva.

Voltamos para as ruas da Times Square, mais fotos. Seguimos para a estação de metrô (Penn Station - ao lado do Madison Square Garden), e pegamos um metrô para Downtown, bairro onde fica o centro financeiro de Nova York. Eu queria ver o local das torres gêmeas e tirar fotos com o touro de Wall Street.

Tava meio vazio, ficamos um pouco receosas de andar por aquelas ruas, mas logo vimos que haviam muitos policiais. O lugar é bem guardado porque tem importantes monumentos e há muita segurança depois do 11 de setembro.

Fizemos fotos e voltamos de metrô para a mesma estação onde pegamos o ônibus para Newark, de volta ao hotel. Chegamos 23h.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Statue Liberty/Financial Times/M&M's/Empire State


Acordei às 11h porque minha irmã me chamou. Eu estava realmente cansada! Lamentei ter perdido o café do hotel. Preciso comer frutas e na noite passada não encontramos nenhuma quitandinha pra comprar.

Minha irmã retomou o trabalho na frente do computador, onde fica escrevendo, ligando e recebendo ligações, falando em inglês com uns e espanhol com outros... Inventou que iria na dispensa do hotel comprar um suquinho de laranja, me falou que lá tinha miojo e eu mandei:
"Eu quero comida de verdade!" Me rebelei, e então sugeri uma pizza HONOLULU (presunto, queijo, bacon, abacxaxi, pimenta jalapeno ( uma pimenta diferente), da DOMINO'S (estou apaixonada). Minha irmã então, aproveitou e desistiu do miojo e pediu macarrão primavera. Comemos e estamos na internet. Falei que quero sair no máximo às 15h, pra aproveitar a luz do dia. Ela concordou, vamos ver se cumpre...

Times Square/Soho


Fizemos check-out no hotel onde estávamos em Manhattan por volta de 11:30 e fomos para a estação de ônibus, na 42 com a 8. Pegamos o ônibus ao meio dia para Ridgefield Park, New Jersey (http://pt.wikipedia.org/wiki/Newark), vila a meia hora de Nova York, onde encontramos um hotel muito melhor e com preço bem razoável! (Hilton Garden Inn Ridgefield Park - http://hiltongardeninn.hilton.com/en/gi/hotels/index.jhtml?ctyhocn=LGARPGI). Duas camas de casal no quarto, tudo novinho, quarto espaçoso, café da manhã e internet wi-fi cortesia... A apenas 30 minutos de NY! Chegamos por volta de 12:40 e minha irmã me deixou de molho até 16:40, quando saímos rumo ao Soho, onde minha irmã falou que podíamos encontrar ofertas... Ainda no hotel, pegamos umas barrinhas de cereal, porque até aquela hora, não havíamos almoçado. Pegamos o ônibus na entrada do hotel, chegamos na estação lá pelas 17h e pouquinho. Fomos para outra estação, onde pegamos o metrô para o Soho. Andamos pelas ruas do bairro, entramos no restaurante de um chinês e comemos uma gororoba lá. Fiz meu prato com macarrão com almondegas, purê de batata, arroz cheio de outras coisas, tudo devidamente oleoso e frio! :( Entramos no Museu de Cera (Madame Tussauds), e passamos algumas horas fazendo fotos das celebridades de cera. Finalmente saímos lá pelas 19h e fomos às compras, mas não achamos nada tão atrativo no preço. Comprei um pijaminha de flanela na GAP pra dormir, duas bolinhas de baseball cheias de "I love NY", 10 postais e voltamos para a estação de ônibus umas 10h. O terminal havia mudado de lugar, por causa da hora. Chegamos no hotel quase 23h, mortas de cansadas!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Me despedindo de LA






Fizemos o check-out às 10:30 de 16/02/2011 e pagamos mais 35 dolares pra estender o aluguel do carro até as 20h, já que estava previsto pra expirar às 11h. Demos algumas voltas pra nos despedirmos de LA. Fomos ao aeroporto comprar as passagens para NY, mas o guichê só abriria 2 horas antes do início do check-in. Compramos algumas coisas na loja ROSS, digamos que o “balaio” dos americanos. Comemos comida mexicana. Procuramos um café pra minha irmã trabalhar um pouco, comprar as passagens aéreas e carregar o celular. Rodamos bastante pra encontrar um lugar, e resolvemos ir para o McDonald’s próximo da locadora onde deixaríamos o carro. Havíamos comprado selos para colocar postais e um recipiente para a minha caricatura e acabamos por não colocar postal algum de LA porque no aeroporto não tinha caixa dos correios, tampouco postais pra vender e o único que eu havia comprado ficou na mala da minha irmã que foi despachada para o vôo. Embarcamos no vôo Los Angeles/Detroit/NY, partindo às 23:40, fazendo escala em Detroit por volta de 6h, desembarcando em NY lá pelas 8:30h.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Um pouco mais de Los Angeles



Dormimos relativamente cedo porque minha irmã precisaria acordar ás 4:30 para trabalhar, já que pelo fuso horário, na Virgínia seriam 7h. Ela colocou o celular para despertar e inevitavelmente, acordei junto. Tive de esperar ela trabalhar até umas 9h, depois dormir mais umas 2h... E quando estávamos saindo, disseram na recepção do hotel que teríamos de trocar de quarto. Lá fomos nós reunir toda a bugiganga e fazer a mudança de quarto!
Saímos por volta de 13h, rumo ao Universal Studios. Enfrentamos trânsito e minha irmã desligou o GPS pra carregar o celular dela... Demos umas voltas em torno de nós mesmas por conta disto, mas chegamos lá quase 15h. Fizemos umas fotos, comprei uma caricatura de mim mesma, comprei camisetas de LA, um bonequinho do SAW do filme Jogos Mortais e só!
O plano era tirar umas fotos panorâmicas do alto do City Hall mas não deu tempo. Passamos na calçada da fama mais uma vez, algumas fotos mais, inclusive com o Freddy Krueger... Acabou a estadia em LA. Finalizamos na Holywood Boulevard, minha irmã comendo sushi e eu tomei a sopinha deles, o chá verde, e comi pizza da DOMINO'S no quarto do hotel. Decidiremos ainda se vamos para Las Vegas, Atlantic City (por causa do show da Lady Gaga) ou direto para Nova York.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Explorando LA


Acordamos às 10:30, saímos por volta de 11:30. Alugamos um carro na porta do Hotel e partimos a procura de Beverly Hills e da Calçada da Fama. O GPS ajudou... Los Angeles é bem parecida com o Brasil, porém numa versão “fashion”. As ruas bem largas, os táxis e os ônibus públicos bem coloridos. Aliás, aparentemente, existe um sistema de transporte público muito bom neste lugar.

Em Holywood, minha irmã se empolgou num salão da calçada da fama e cortou os cabelos. Comprei souvernis... Há muito o que se ver e fazer em LA. Espero aproveitar mais amanhã. Retornamos ao hotel 18:25, depois de comer pizza do DOMINO’S e comida mexicana.

A "expedição" à Los Angeles

Rumamos para o aeroporto Ronald Reagan Washington National, em Arlington/VA. Minha irmã comprou passagens baratas, e não demorou para eu compreender como ela conseguiu tal façanha. Viajamos 3 horas até a Flórida (Fort Laudardale), depois mais 6 horas até a Califórnia (Los Angeles). Aff... Em questão de tempo, quase outra viagem ao Brasil!!!
Abrindo um parêntese: Na decolagem, o piloto fez zigue-zague na pista e peripécias no ar que nos deixou assustadas! Quisemos crer que foi vento. Vai saber...
Quando se aproximava da Flórida, acreditei que já era LA. Minha irmã então me disse que ainda era a escala, onde trocamos de aeronave e embarcamos na que nos levaria para a Califórnia. Ainda no aeroporto, testei o cartão para saque, e consegui sacar 200 dolares. Ótimo! Não há risco de ficar sem dinheiro. Custou 3 dolares o serviço.
O fuso horário de Washington é 3 horas mais tarde do que o da Califórnia, e as passagens diziam que chegaríamos às 23h no destino final. Havíamos embarcado em Arlington às 16:45 e chegamos efetivamente às 23h em Los Angeles, porém, acrescente a essas seis horas mais três do vôo até a Flórida, totalizando 9 horas!!! Já tinha 3 horas de vôo para LA quando pedi a minha irmã que perguntasse à tripulação em quanto tempo chegaríamos à LA, e uma moça respondeu: “Ainda tem 3 horas, sugiro que a senhora durma um pouco...” Minha irmã soltou um “Oh my god!!!” kkkkkkkkkk Eu não quis crer naquilo...

Depois de perguntar dezenas de vezes à tripulação se já estava chegando, depois de dormir e acordar, de comer frutinha (levei um saco de cerejas) de minha irmã ler e reler duas revistas que comprou no aeroporto do Fort Laudardale, de bebermos vinho, de conversarmos sobre tudo até ficar sem assunto (a gente falava alto e ria e o povo fazia "shiii". rsrsrsrs), só então chegou a LA! O aeroporto (LAX - Los Angeles international Airport) está em reforma.

Ficamos feito baratas tontas (nós e os outros passageiros), a procura da bagagem, achamos. Tem uns terminais de atendimento ao turista para achar, dentre outras coisas, hospedagem. Achamos um hotel perto do aeroporto (estávamos exauridas, queríamos tomar banho, comer e dormir). Achamos o "Holiday Inn". Ok! Pegamos um ônibus que encaminha os hóspedes e pronto! Chegamos, tomei banho enquanto minha irmã pedia uma pizza (que ela comprou pela internet, achei tão interessante...), comemos (da DOMINO'S PIZZA, de bacon, presunto, abacaxi, uma delícia!), assistimos um pouco de TV de LA (parece que vai ter o Grammy) e fomos dormir.

Visa Travel Money



Ao tentar inaugurar o Visa Travel Money pagando compras de supermercado, o cartão não funcionou, dando uma informação como que não tinha saldo na conta. Comecei a ficar em pânico. Tentamos minha irmã e eu comprar passagens aéreas pela internet e não deu certo! Me desesperei totalmente! Passei a ligar para a central de atendimento Banco do Brasil, isso já às 23h de Washington (1h da manhã no Brasil). Um Henrique atendeu. Eu perguntava ao sujeito as coisas, e ele sempre respondia: “Um momento senhora”, me deixando no telefone a vida toda, repetindo vez ou outra “mais um momento...” Ai que ódio! O cara não tinha segurança, não dizia algo como: “A senhora já pode utilizar seu cartão”, apenas dizia que não havia nada de errado, e quando a minha irmã tentava efetuar compras na Internet, não conseguia fechar a compra! Fiquei muito estressada, ficamos no telefone até as 3h sem sucesso, quase não durmo depois de um dia de caminhada e uma noite anterior curtíssima, cansada da viagem de mais de 12 horas de Salvador até Washington.
No dia seguinte, fomos tomar café num lugar especializado no “assunto”, a “IHOPE”, que quer dizer Casa Internacional de Panquecas. Uma delícia mesmo! Então, experimentamos o cartão e... Tcharan! Funcionou!!! Desconfio que o cartão tava bloqueado antes. Depois, abastecemos o carro e eu passei mais uma vez pra me certificar. Normal...
Retornamos pra casa pra comprar as passagens para Los Angeles. Não funcionou na internet. Presumimos que o negócio é o endereço (porque nos EUA tem de botar um endereço daqui, mas não é meu endereço do cartão, a informação não bate e não funciona). Minha irmã comprou no dela!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

No aeroporto de Miami

Na aterrisagem, pude ver que Miami é linda, organizada, limpa, maravilhosa!!!

Ao abrir a porta do avião, segui as recomendações do meu primo (que acabou de vir dos EUA) e da minha irmã (residente há 16 anos), segui os outros passageiros. A gente sai num corredor, sobe uma escada rolante pequena, e pega um corredor I - MEN - SO!!! Se vocês acham que conhecem o significado da palavra IMENSO, multipliquem por favor... Mas as placas indicavam: "PASSPORT CONTROL", e lá fui eu, pois ainda no vôo, chegando a Miami, eles passam uns videos do que veremos ao desembarcar, os procedimentos da imigração, inclusive em português.

Bem, depois de dobrar aqui e acolá e seguir por corredores imensos em esteiras rolantes, chegamos a um saguão com dezenas de guichês, e nos dirigimos (os turistas de todas as nacionalidades) para aqueles onde tem escrito: VISITORS.

Pra variar, fila. Mas não demorou muito não. A policial pega o passaporte, olha pra foto, pra sua cara, checa os dados no micro, pede pra você colocar os quatro dedos no leitor biométrico (precisei falar "I don't speak english" para ela falar em portunhol e eu entender o que ela queria).

Perguntou o que eu vinha fazer nos EUA, quanto tempo ficaria, qual era a minha profissão, em que hotel eu ficaria, o endereço, carimbou a data no passaporte e no formulário da alfândega, ficou com o outro formulário destacando o canhoto (que será devolvido na volta ao Brasil) e pronto!


Segui os outros mais uma vez, sai-se num saguão onde a gente passa por policiais que recolhem o formulário da alfandega (estou em dúvida se isso é antes ou depis da imigração), depois pega-se as malas (quem as tem), e segue por um corredor improvisado, numa parte externa do aeroporto, até chegar numa parte onde sua bagagem será checada novamente (quem vai fazer conexão - embarcar em outro vôo), passa-se tudo na máquina de raio x, se tiver notebook, tem de tirar da mochila e passar separado dos outros volumes, assim como o saco plástico com as coisas líquidas, tal qual no Brasil, exceto um detalhe. Nos Estados Unidos todos tiram o sapato. Pronto! Agora, procurar o portão de embarque. Pensa que é no mesmo lugar? Olhei nas TV's LCD a lista de vôos e vi o número do meu, AA 850 Miami/Washington Dulles.

Pensei comigo: "É a hora da verdade". Me aproximei de um funcionário uniformizado e mandei: "Excuse-me, i don't speak english ok?" E ele: "Ow..." E eu prossegui: "From Brazil, flight eight, five, zero, gate one, seven, understend-me?". E ele: "Yeah!", e indicou com a mão que eu deveria desprezar a próxima entrada e entrar na outra. Fui. Cheguei a um lugar onde as pessoas estavam paradas olhando para três portas grandes daquelas que se abrem automaticamente. Tratava-se dos "trenzinhos" dos quais meu primo falou que nos levam ao portão de embarque. Agora que os conheço, prefiro chamá-los de "metrozinhos", porque (salvo engano), são três vagãos que param diante das portas que se abrem e o povo embarca sem demora, de onde partem rapidinho levando até o local de embarque. Uma voz de mulher avisa: "Station one". Era a minha, porque as placas até ali indicavam meu portão (D17), e no metrozinho, o meu "gate" estava localizado na "station 1". Desembarquei. Andei por lojas, fui olhando os números até descobrir-me na minha sala de embarque 1h e meia antes da hora prevista! Aí foi esperar esperar, espera... Demoraram de nos embarcar, o vôo demorou de decolar. Minha irmã creditou isto aos cuidados dos americanos com os terrosistas, já que era um vôo que vinha para Washington.

Acrescento que o aeroporto de Washington é tão grande ou maior do que o de Miami, e reluzente de tão limpo! Naquele lugar, me senti realmente no primeiro mundo! Abordei um senhor que veio no mesmo vôo, para pedir ajuda, e ele falou: "Eu falo Português". rss Disse que ersa Peruano, que gostava de São Paulo e que tinha amigos na Bahia quando falei de onde eu era. Se ofereceu pra ligar pra minha irmã. Falou com minha irmão que eu não deveria esperar do lado de fora, por causa do frio, um cavalheiro. Enfim, deu tudo muito certo... :D

Diário de bordo da viagem

Sempre pensei que quando fosse aos EUA, levaria apenas bagagem de mão, pra trazer tudo de lá! Não me traí. Levei uma mochila (com meu notebook e o cabo, calcinhas e um pijama), e uma mochilinha menor (com uma necessaire, carteira, agendinha mini e uma pastinha com os documentos da viagem). Isto foi tudo! :D

Embarquei em Salvador, a polícia federal passa toda a bagagem naquela máquina de raio x. Quase jogaram meu perfume fora (Kouros - Yves Saint Laurent), porque líquidos precisam ser transportados dentro de sacos plásticos.

No aeroporto de Salvador, a American Airlines coloca os banners no último guichê de check-in, porque não tem específico como as companhias aéreas domésticas.

No vôo, haviam tripulantes brasileiros e americanos. São entregues formulários (que mais tarde disponibilizarei as imagens aqui), para já ir preenchendo, porque serão entregues na imigração (vários guichês, por onde devem passar todos as pessoas provenientes de outros países onde o policiais farão as perguntas sobre o que você foi fazer, quanto tempo vai ficar, qual a sua profissão, etc).

O aeroporto de Miami é gigantesco (acho que todos são, já que o de Washington é imenso também- e limpo!)

Carreguei o Visa Travel Money com o valor mínimo permitido no dia que o fiz, porque ainda não tinha as passagens aéreas, com as quais poderia carregar até valor máximo. Planejei então carregar com um pouco mais no dia da viagem. Não tive tempo de fazê-lo em Salvador, deixei para quando fizesse escala em Recife. Fui das primeiras a desembarcar, portanto teria uma hora e meia pelo menos! Corri para o telefone público. Na central de atendimento BB, os atendentes derrubavam a ligação, me deixavam a vida toda escutando musiquinha ou diziam que eu precisava de uma senha de 4 dígitos. Eu havia cadastrado apenas a senha de 6! :x O tempo se esvaiu e faltando 20 minutos para encerrar o embarque, corri para o Banco do Brasil do aeroporto, cadastrei a tal senha, recarreguei o cartão ( havia comprado 1/5 do valor programado em espécie no aeroporto de Salvador 0,3 mais caro do que no BB) e voltei a tempo de embarcar, passando novamente pelo "circo" da PF (quiseram jogar meu perfume fora de novo! Reteram meu passaporte enquanto eu fui ao banco, já que eu estava na sala de embarque e precisava entrar na área geral do aeroporto). Ufa! Arrisquei perder o vôo para Miami mas consegui!!! Detesto planejar e não concretizar.

Só para constar, habilitei meu cartão do BB c/c para transações no exterior. Quem pretender manipular a conta lá fora precisa fazer isto no terminal de atendimento ainda aqui. É rapidinho!

No vôo, um almoço "xôxo"... Um "mingau" de frango, uma saladinha de tomate e alface, um pãozinho tão novo quanto Cristo, uma água de 240ml, uma tortinha de chocolate e uma bebida à sua escolha. Mais tarde, serviram um copão de café tão gostoso quanto água suja. Frio, fraco... O copo transbordava. O que é aquilo minha gente?! Será que entenderam que eu queria tomar banho???

Até Miami seriam um pouquinho mais de 8h. Colocaram um filminho ("Não sei o quê lá em Wall Street"), e podíamos ouvir com phones (daqueles estupradores de ouvido) que tínhamos num kit, com cobertorzinho e travesseirinho. Ainda bem que levei os meu headphones. O áudio era em português! :D Viagem interminável! Salvador/Miami equivale à SSA/Petrolina por via terrestre. As turbulências equivalem aos buracos da estrada. Igualzinho... rs

O filminho acabou, escutei umas rádios americanas chatinhas, ofereceram jornais O comercio de Pernambuco e New York Times. Lembrei que esqueci minha bandeira enorme do Brasil e as havaianas laranja gracinha que comprei pra minha irmã! :x

Vi o Rio Amazonas do avião. Meu Deus, é enorrrme!

O viajante deve prestar atenção aos horários das coisas, se são AM (antes do meio dia) ou PM (depois do meio dia).

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Preparativos para a viagem

Na iminência de obter o visto, desde 2006 possuo a carteirinha de estudante internacional.

E agora que a viagem é uma realidade, vejo que ela vai me ajudar muuuito! Terei descontos em museus, estádios, hotéis, restaurantes...

São solicitadas neste site: http://www.carteiradoestudante.com.br/main.asp?url=10&land=carteiras


Descobri um cartão que será muito oportuno na minha viagem e já providenciei. É o visa travel money.



Ao invés de levar os dolares em espécie ou gastar uma fortuna com cartão de crédito internacional, compra-se este cartão e o carrega em moeda estrangeira. É um cartão de débito. Muito prático. Fiz o meu no Banco do Brasil, porque tenho conta (tem de ter conta corrente).

http://www.bb.com.br/portalbb/page251,138,5504,0,0,1,0.bb?codigoMenu=2363&codigoNoticia=26962


Mas pode ser feito em lojas de cambio. http://www.visa.com.br/conteudo.asp?pg=1340


Comprei guias de viagem para NY, San Francisco, Washington, Los Angeles e Miami (este último acho que não vou usar).

Pesquisei os shows que estariam acontecendo lá no período, e descobri que Lady Gaga faria show em fevereiro. Pois bem, os 'tickets' já estão comprados para prestigiar a Madonna do novo século! :) Breve postarei a respeito aqui.

Minha viagem será nesta quinta-feira, dia 10/02/2011, 9h partindo de Salvador, com escala em Recife e conexão em Miami para Washington, onde minha irmã me receberá (ela mora a 30 minutos de lá, numa cidade chamada Centreville).

Primeiro passo, o visto!


Em 2007 eu tentei o visto pela primeira vez, no consulado de Recife. Foi negado. Acredito que porque, á época, eu não declarava imposto de renda, meio pelo qual se comprova para eles vínculo empregatício e renda.

Então, planejei tentar novamente dali a uns 3 anos em outro consulado, aproveitando para conhecer as cidades sede destes. Foi o que fiz este ano. Rumei para São Paulo! Como já tinha mais de 5 anos de serviço público e desta vez, sim, declarava IR, consegui!!!

Quem estiver interessado em viajar para os Estados Unidos deve ter um passaporte válido (documento emitido pela polícia federal, agendando no site http://www.dpf.gov.br/servicos/passaporte/requerer-passaporte, pagando a Guia de Recoolhimento da União - GRU no Banco do Brasil, salvo engano, no valor de 156 reais.



De posse do passaporte, agenda-se entrevista em qualquer dos 4 consulados americanos (Recife, Brasília - este é a embaixada - São Paulo e Rio). Recife é onde se consegue a entrevista mais cedo, cerca de um mês e meio depois do agendamento. São Paulo, o mais demorado, uns 4 meses depois!

Paga-se uns 40 reais só para agendar da entrevista, e depois mais 140 dolares (no Citibank) para pedir o visto. Na entrevista, tem de apresentar o comprovante do agendamento, a ficha DS-160 que se preenche em inglês e a taxa paga no citibank, mais uma foto 5x7 com data até no máximo 6 meses. Tá tudo no site http://www.embaixada-americana.org.br/index.php?itemmenu=86&submenu=107&action=visa.php.

No formulário e na entrevista deve se dizer a verdade, nada mais que a verdade, somente a verdade. Basta comprovar vínculos importantes no Brasil que te façam retornar, como bens em seu nome, emprego fixo há um tempo razoável (se for público, melhor), bolsa de estudos, etc... É bom levar comprovantes de tudo. Extratos de conta bancária dos últimos 3 meses, recibo da da última declaração do IR (este é fundamental), atestado de frequência em Faculdade, documentos de carro, escritura de imóveis...

Em Recife era um Cônsul mal humorado, eu estava nervosa, me dei mal. Mas em São Paulo foi uma Consulesa simpática. Depois de umas 5 perguntas, ela colocou meu passaporte numa caixinha ao lado de sua mesa e disse: "Seu visto está concedido senhora! Passe no setor de sedex, obrigada". Uhuuuuuu!

Até maio de 2010, o visto era de 5 anos para viagens de turismo e de negócios. Antes dos atentados terrosistas de 11 de setembro, era de 10 anos. Mas a partir do dia 28 de maio de 2010, voltou a ter validade de 10 anos!

No consulado, até chegar na entrevista é uma romaria. Se pega fila para tudo, e a última é a do sedex, pra pagar o serviço de envio do passaporte de volta pra você, apenas para quem conseguiu é claro. O envelope e o AR são entregues logo na chegada, para esta última etapa.